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segunda-feira, 14 de julho de 2014

Brasil 1 x 7 Alemanha

Na maior goleada da Copa do Mundo, o Brasil perde vexaminosamente para a Alemanha. Jogo definido nos primeiros 30 minutos, em que os alemães fizeram 5 gols. Um jogo que vai entrar pra história como a pior derrota da Seleção Brasileira, muito pior que o Maracanazo de 1950.


Scolari escolhe Bernard
Dois jogadores chave do time brasileira ficaram fora da semi-final. Thiago Silva, cumprindo suspensão automática e Neymar, com fratura na vertébra. Para substituir o primeiro, Felipão colocou Dante e moveu David Luiz para o lado direito. A grande dúvida está em como o técnico brasileiro iria reformatar o meio e o ataque para substituir o maior destaque da seleção brasileira. Após treinar com cinco formações no último treino antes da partida, Felipão escolheu uma das menos testadas, com o intuito de tentar surpreender o técnico Joachim Löw. Escolheu Bernard, que jogou na ponta direita, e Oscar veio para a posição do camisa 10. O intuito era colocar o ex-atacante do Atlético-MG para usar sua velocidade em cima de Höwedes, o lateral-esquerdo considerado ponto fraco do time alemão. Não funcionou.

Brasil começa acelerado
Jogando em casa, empurrado pela torcida e pela ausência de Neymar - utilizada como motivador - o Brasil tentou replicar a estratégia da Copa das Confederações e começou tentando atacar o time adversário. Os alemães, frios como o estereótipo manda, se mantiveram seguros na defesa enquanto o time do Brasil atacava desordenadamente, não tendo treinado nessa formação e desacostumados com a falta do craque do time.

Alemanha/Borussia Dortmund
Sabendo da afobação brasileira, os alemães adotaram a mesma estratégia do Borussia Dortmund: Pressionar o jogador com a bola somente quando ela estiver com um lateral ou meia. Soube com isso transformar um dos pontos fortes do Brasil em uma fraqueza: As subidas de Marcelo. O lateral esquerdo brasileiro era um dos mais participativos no ataque. Entretanto, toda vez que perdia a bola, os alemães brasileiros tinha o caminho livre pelo meio para acelerar e ao chegar ao ataque procurar a dupla Muller e Lahm, pela direita. Foi em um escanteio causado por uma bola perdida de Marcelo que saiu o primeiro gol, também em vacilo defensivo de David Luiz, espertamente bloqueado pelos alemães.

Meio-campo esvaziado do Brasil
Os gols que se seguiram, quatro em 6 minutos, evidenciaram um defeito gritante do time brasileiro: a ausência de números no meio-campo. Bem que Felipão avisou que o jogo do Chile atrapalhava muito o futebol do time. Ele avisou a todos que a pressão forte na nossa saída e nos nossos meio-campistas - caracteristica marcante dos chilenos - era nosso calcanhar de aquiles. De fato, o meio campo do Brasil era incrivelmente vulnerável a marcação pressão. Na mais simples análise, era uma questão numérica. Apesar de termos teoricamente 3 contra 3 no meio. Luiz Gustavo recuava como terceiro zagueiro e Oscar permanecia mais avançado. No meio do caminho, sozinho contra Kroos e Khedira, ficava Fernandinho. Ele já não havia feito bom jogo contra o Chile nessa posição. Vulnerabilidade anunciada, vantagem da Alemanha.


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